Fitoterapia em Odontologia

"Até que o homem possa copiar uma folha de grama, a natureza pode rir de seu assim chamado conhecimento científico. Remédios da química nunca estarão em nível de igualdade com os produtos da natureza- as células vivas das plantas, o resultado final dos raios do sol, mãe de toda a vida". Thomas Edison.

A Odontologia é uma profissão que se exerce em benefício da saúde do ser Humano e da coletividade, e é dever do cirurgião dentista manter atualizados os conhecimentos profissionais técnicos, científicos e culturais necessários ao pleno desempenho do exercício profissional ( Código de ética odontológico).

A Fitoterapia em Odontologia se destina aos estudos dos princípios científicos da Fitoterapia e Plantas Medicinais embasados na multidisciplinaridade, inseridos na prática profissional, no resgate do saber popular e no uso e aplicabilidade desta terapêutica na Odontologia. Respeitando o limite de atuação do campo profissional do cirurgião dentista.

Em 05 e 06 de junho de 2008, foi realizado o Fórum para Regulamentação das Práticas Integrativas e Complementares à Saúde Bucal, onde foi discutido a regulamentação da Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura, Terapia Floral e Laserterapia. Levando-se em consideração as recomendações da Organização Mundial de Saúde, e dos avanços das políticas públicas de incremento às práticas integrativas nas Ciências da Saúde, e sendo da competência do Conselho Federal de Odontologia supervisionar a ética profissional, zelando pelo bem da profissão, resolve através do Resolução CFO-82/2008, reconhecer e regulamentar o uso de Práticas Integrativas e Complementares à Saúde bucal.

No Capítulo II, artigo 1 dessa regulamentação, encontraremos as decisões relacionadas à Fitoterapia, descritas à seguir:

Cabe ao cirurgião-dentista

  1. Aplicar o conhecimento científico adquirido na clínica, no diagnóstico, nas indicações e no uso de evidências científicas dos fitoterápicos e plantas medicinais nos procedimentos odontológicos.
  2. Promover embasamento, no uso e manejo das plantas medicinais, identificar espécies e conhecer fórmulas farmacêuticas utilizadas na Fitoterapia.
  3. Promover a formação multidisciplinar necessária ao conhecimento e manejo dos segmentos envolvidos em toda a cadeia produtiva dos fitoterápicos.
  4. Incrementar e estimular pesquisas que permitam o uso de novas tecnologias e métodos para elaboração de fitoterápicos e plantas medicinais.

Atenciosamente,
Fabíola Martins

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